Este artigo analisa duas dimensões distintivas do movimento estudantil chileno (2006-2016): 1) a reconfiguração dos repertórios de ação juvenil tecnologicamente suportados, e; 2) a criação de novos repertórios de interação comunicativa nas redes sociais. Primeiro, propomos uma abordagem multidisciplinar para nos ajudar a responder como os e as estudantes mudam a estrutura de oportunidades que dá a mídia para posicionar suas lutas na esfera pública. Depois, nós entregamos um modelo teórico e analítico, que nos permite abordar estas mudanças considerando os processos de construção de significados e práticas discursivas desenvolvidas na Web Social. Concluímos que a convergência de ambos os repertórios atinge, simultaneamente, um nível sócio-cognitivo, sócio-semiótico e políticohistórico, com rendimentos materiais e simbólicos que poucos estudos integraram até agora.
Palavras-chave:
movimento estudantil chileno, repertórios de (inter)ação, web social
Biografia do Autor
Camila Cárdenas Neira, Universitat Pompeu Fabra
Doctoranda en Traducción y Ciencias del Lenguaje y miembro del Grupo de Estudios del Discurso (GED) de la Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, España. Correo electrónico: camila.cardenas.neira@gmail.com
Cárdenas Neira, C. (2019). O movimento estudantil chileno (2006-2016) e o uso da web social: novos repertórios de ação e interação comunicativa. Última Década, 24(45), pp. 93–116. Recuperado de https://auroradechile.uchile.cl/index.php/UD/article/view/54181