Este artigo analisa os discursos de protestos na rua na forma de grafites linguísticos durante a Mobilização estudantil pela Educação no Chile (2011-2013), com o objetivo de reconhecer seus objetivos e estratégias comunicativas sistemáticas, assim como seus usos e alcances sócio-políticos predominantes. Da perspectiva dos Estudos Críticos do Discurso (ECD), são examinados 25 grafites realizados nas cidades de Santiago e Valdivia, indagando especificamente na conformação de ideologias e identidades dos jovens. É possível concluir que os/as estudantes, através da apropriação do espaço público, subvertem os significados hegemônicos para ampliar a área do conhecimento social com outras formas de representações relacionadas com o conflito educativo. Desta forma, os grafites analisados constituem contradiscursos que redefinem a relação entre ação juvenil e educação, a partir da polarização, a crítica e a reivindicação de seus ideais, ações e exigências coletivas.
Palavras-chave:
movimento estudantil chileno, grafite, discursos juvenis
Biografia do Autor
Rebecca López Morales, Universidad Austral de Chile
Estudiante del Magíster en Comunicación de la Universidad Austral de Valdivia, Chile. E-Mail: pichimalen.lm@gmail.com
Camila Cárdenas Neira, Universitat Pompeu Fabra
Doctora en Traducción y Ciencias del Lenguaje y miembro del Grupo de Estudios del Discurso (GED) de la Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, España. E-Mail: camila.cardenas.neira@gmail.com.
López Morales, R., & Cárdenas Neira, C. (2020). Uma leitura do mobilização estudantil pela educação no Chile (2011-2013) a partir da produção de grafites linguísticos. Última Década, 23(43), 53–93. Recuperado de https://auroradechile.uchile.cl/index.php/UD/article/view/56202